Prólogo explicativo:
A partir do momento em que conheci o PiÁ, no ano
de 2012, quando iniciei como Artista Educadora no CEU Guarapiranga, comecei a pensar muito em intersecções entre a minha visão de mundo, que
parte sempre de um olhar crítico para a sociedade capitalista, e a formação
artística para crianças. Minhas inquietações eram e ainda continuam sendo: Como
faço esta mediação entre o meu trabalho como artista e com as crianças? E pensava:
Como incutir nelas um pensamento crítico através da arte? Como alertá-las e
prepará-las para “se protegerem” da sociedade em que nos é imposta? E as
perguntas não paravam... seguiam soltas e preocupadas e talvez precipitadas,
arrogadas (de arrogância e de rogar - paradoxos que sempre se erguem quando estamos falando do sujeito criança)
Daí, para ver se tudo isso fazia sentido, fui fazer um mestrado para estudar e
pesquisar e entender melhor esses rogares.
Em paralelo com a minha pesquisa como artista/atriz em meu coletivo teatral, a II Trupe de Choque,
que desde o ano de 2013 vem atuando em duas escolas estaduais na região do
Grajaú, convidei um grupo de crianças dos 6º anos de uma das escolas (crianças
com 11 anos de idade) para ver na prática como isso poderia se dar... Trabalhamos
juntas uma vez por semana durante 2hs30 de abril a dezembro de 2014. Meu
projeto era, foi ou está sendo (porque ainda o estou concluindo e devo
defendê-lo em junho de 2016): Como trabalhar os conteúdos, os exercícios do meu
grupo com crianças? Como fazer essa “transposição/mediação/adaptação”, para as
crianças, sem ser jamais impositiva e doutrinária ou adultocêntrica?
Claro que elas me deram muito olés... E eu aprendi demais e depois de dar muitas voltas e bater
muito a cabeça. cheguei a algumas hipóteses: a criança e a arte, já são a
própria crítica, basta observamos os sinais que elas nos trazem de como estão incorporando o mundo e toda sua cultura...
Embora minha pesquisa tenha sido com uma turma de crianças
fora do PiÁ, essa é uma atitude (crítica, podemos dizer?) que levo para qualquer processo em que eu esteja
inserida, portanto como atitude e
conceito (e não como método) ela sempre esteve presente nos meus processos no
PiÁ, que aliás foi quem me levou a querer entender essas questões... Meu ensaio
do ano passado, por exemplo, foi uma espécie (muito mal escrita) do meu esboço de projeto... O PiÀ me move e me faz repensar várias questões, a forma como vejo a arte, como lido com as minhas sobrinhas e com todas crianças a minha volta, como penso educação, como penso o mundo os adultos e as crianças e por fim, como penso no amor que deve haver entre esta tríade: mundo, criança e educação.
Portanto, trago mais uma vez esse ano, talvez de uma maneira
mais arejada e com mais pé no chão, um pequeno resultado em
forma de texto: uma contribuição do meu projeto de mestrado, que creio que
talvez possa ser interessante para o Programa. Peço licença a todos e espero
que de fato seja útil... Além de Walter Benjamin, outros dois pensadores que fundamentam
meu trabalho são Hannah Arendt e Paulo Freire... Aqui vai então um pedacinho de
Benjamin no que toca um assunto que a todos nós apetece: Infância. Boa leitura
a todos.
Começando então, após o prólogo
explicativo:
Walter Benjamin não se propõe em sua obra a traçar uma
historiografia da infância, como o fez, por exemplo, o grande cânone do
assunto, Philipe Ariès em sua obra História
social da criança e da família (1981)[1],
40 anos após Benjamin já ter levantado algumas considerações importantes sobre
estudos sociais que abrangeram de um modo muito especial, a infância. O que se encontra de uma maneira
até dispersa na obra de Benjamin sobre infância são, podemos dizer, alguns
apontamentos gerais, muitos deles até repetidos. O que acontece é que estes
apontamentos, mesmo não sendo o grande assunto de sua vasta obra, colocam a
criança em um lugar de extrema importância em relação aos tempos confusos da
modernidade, que o autor tanto se debruçou. Tempo este em que a criança ainda era
considerada um adulto em miniatura e não tinha alcançado o status que possui
hoje. Portanto, Benjamin por possuir este repertório singular e revolucionário
para sua época pode ser considerado um dos pioneiros no assunto, por enxergar
na criança um ser histórico e com um grande senso crítico e criativo: alguém
capaz de instaurar outras lógicas para os tempos e desafios que o mundo estava
vivendo.
De
acordo com MARCHI (2011), Benjamin já nos anos 1920, do século XX, muito antes
de Philipe Ariès, teria elevado, mesmo que sutilmente, a “criança ao estatuto
de sujeito digno de observação e nota” (ibidem).
Para a autora, por este motivo, Benjamim poderia ser muito
bem considerado um precursor “da abordagem sociológica, que somente nos anos 80
do século XX, vai olhar para a criança como um ator social, portanto, como
“produtora de cultura”” (ibidem).
Portanto, a criança ganha, no olhar de Benjamin, um lugar de
muito destaque, aparecendo como um sujeito de grande importância na história,
tal como os importantes personagens sinalizados em suas obras que seriam
capazes de sobreviver à cultura da modernidade, personagens como o bárbaro, ou
os grandes construtores, os artistas, ou mesmo a figura do herói baudelairiano[2].
A criança seria também este ser lírico em potencial, capaz de construir a
partir do nada ou de muito pouco, ou mesmo este colecionador de pérolas[3],
que consegue juntar aquilo que precisa ser resgatado e enxergado com outros
olhos. E, diferente do colecionador que diante de sua coleção possui uma
atitude senil, na criança esta atitude diante do material coletado aparece de
forma mais corajosa. As crianças, dirá Benjamin, diferente do adulto, “tem a
capacidade de renovar a existência graças a uma prática múltipla e nunca
complicada” (BENJAMIN, 2012, p. 91). Essa sabedoria para criar com tão pouco,
ou “essa necessidade de recomeço radical”, dirá Benjamin (2012, p. 87) também
está presente na maneira como o artista elabora seu trabalho.
Estas
analogias entre estes importantes personagens da modernidade, entre a criança e
o artista, é possível ser capturada, como dissemos, na obra de Benjamin. No ensaio A modernidade (2000), tendo como objeto de estudo
as cidades e a modernidade, a partir de um olhar dirigido para a obra de
Charles Baudelaire, Benjamin (2000) vai nos dizer que para sobreviver à
modernidade seria necessária uma atitude heroica. Vários autores da época de
Baudelaire nos diz Benjamin, apostaram em personagens heroicos, mas Baudelaire,
(diferentemente de muito de seus contemporâneos), se contrapondo à ideia
romântica da idealização do indivíduo, encontrou em seu herói a figura
do apache e do trapeiro, a dos soterrados e
não levados a sério pela sociedade. (BENJAMIN, 2000, p. 15). Enquanto
Balzac tem no seu herói a figura do gladiador, “Baudelaire ao contrário,
reconhece no proletário lutador escravizado” a sua sombra de herói.
“Aqui temos um homem – ele tem de recolher na
capital o lixo do dia que passou. Tudo que a cidade grande jogou
fora, tudo o que ela perdeu tudo o que desprezou,
tudo o que destruiu, é reunido e registrado por ele. Compila os anais da
devassidão, o cafarnaum da escória; separa as coisas, faz uma
seleção inteligente; procede como um avarento com seu tesouro e se detém
no entulho que, entre as maxilas da deusa indústria vai adotar a forma de
objetos úteis ou agradáveis”. – (BENJAMIN, apud Baudelaire, 2010, p. 15).
Benjamin
(ibid) dirá que o lixo, os detritos, os restos, as ruínas que sobram
da civilização é que servirão de assunto heroico para os
poetas, os loucos, os marginalizados. São estes, os desfiliados, os
grandes personagens da história que rompem com a normatividade e quebram
todo o contrato social, renegando as virtudes e as leis sociais,
instaurando no mundo da produtividade uma nova forma de vida. São eles os trapeiros e
os apaches, que solitários ou rebeldes “realizam os seus negócios
na hora em que os burgueses se entregam ao sono” e que invadem as grandes vias
das cidades com suas carroças e trapos atrapalhando o trânsito e a
ordem, são a escória que a sociedade capitalista rejeitou os mesmos a
juntar os restos das mercadorias descartadas pela intensa e desenfreada
produtividade. (BENJAMIN, 1994). Estes personagens esconderiam na sua aparente
incapacidade de convencimento, seja pela sua mudez ou pelo seu aspecto, o único
e autêntico grau de heroísmo de que esta sociedade ainda é capaz de erigir, ou
seja, aqueles que irromperiam o tempo e escreveriam outra historiografia, com
outra língua e outra lógica (BENJAMIN, 2010, p. 9).
Para
ANDRÉ (2012, p. 97), Benjamin vai compreender a criança como um ser dotado de
razão e sensibilidade, mas que ainda possui certa inabilidade para lidar com a
linguagem adulta. É justamente por ainda possuírem esta inabilidade com a
linguagem do mundo racional dos adultos que a criança pode nos fazer enxergar o
nosso inacabamento e, portanto, a nossa pré-disposição em aprender algo novo
com elas.
Esta
semelhança entre a criança e o herói baudelairiano, como veremos a seguir, é
possível também ser encontrada nos apontamentos que Benjamin fez sobre a
infância, onde há
um trecho que lembra muito o de Baudelaire sobre o trapeiro que
recolhe os detritos deixados pela humanidade:
“(...) É que as crianças são especialmente inclinadas a
buscarem todo local de trabalho onde a atuação sobre as coisas se processa
de maneira visível. Sentem-se irresistivelmente atraídas pelos detritos que se
originam da construção do trabalho no jardim ou na mercearia, da atividade
do alfaiate ou onde quer que seja. Nesses produtos residuais elas
reconhecem o rosto que o mundo das coisas volta
exatamente para elas e só para elas. Neles, estão menos
empenhadas em reproduzir as obras dos adultos do que em estabelecer uma
relação nova e incoerente entre estes restos e materiais residuais”
(BENJAMIN, 2009, p. 57)
Semelhante ao personagem do
trapeiro, as crianças também se sentem atraídas pelos restos deixados pela
humanidade, pela “deusa indústria” e passam a agir como colecionadores diante
deste universo “de coisas que
dão o rosto ao mundo das coisas”, descartando,
catalogando e subtraindo dos restos deixados pelos adultos ou da própria
natureza aquilo que lhes interessa. Semelhante aos grandes personagens que
tentam resistir à
modernidade, o poeta, o louco, o apache, o trapeiro, o marginalizado,
os renegados, podemos dizer salvo engano, que a criança também seria este
indivíduo que “esconderia na sua aparência esta incapacidade de convencimento”
e que por isto mesmo seriam aqueles capazes de um “recomeço radical”, de
“começar tudo de novo, a voltar ao princípio, a saber viver com pouco, a
construir algo com esse pouco” (BNEJAMIN, 2012, p. 87).
Ora, não seria exatamente
este o desafio que, segundo Benjamin (2012), nós “pobres de experiência”
seríamos obrigados a nos colocar: instaurar um novo conceito positivo de
barbárie e começarmos por fazer “tábua rasa”?
Ao trazer a criança para a
baila de seu pensamento sobre modernidade e história, Benjamin a coloca em pé
de igualdade com os artistas, os loucos e marginalizados, aqueles capazes de
instaurar uma nova possibilidade de escrita, uma nova forma de se relacionar
com os detritos deixados pelo progresso. Para este autor, de nada nos serve a
cultura, se não encontrarmos uma experiência real que nos mantenha ligados a
ela. “Preservar é um verbo que se aplica hoje a um pequeno grupo de poderosos”
(BENJAMIN, 2012, p. 90).
“Ficamos
pobres. Fomos desbaratando o patrimônio da humanidade, muitas vezes tivemos de
empenhá-lo por um centésimo de seu valor, para receber em troca a
insignificante moeda do atual” (ibidem).
No lugar de preservação, Benjamin (ibidem),
proporá então para que nos rearranjemos com muito pouco, com os restos e as
ruínas deste progresso que tivemos que engolir. A criança seria pela sua
maneira de olhar o micro e os sinais do mundo, inclinada a realizar esta tarefa
de coletar os detritos deixados pelos adultos e construir o mundo ao seu modo,
com o rosto que ele lhes aparece e não tentando reproduzir o que os adultos
fazem. Fazem isto criando, brincando. Deste modo conseguem inaugurar algo novo
com o que é coletado, montando e remontando outras histórias.
Na concepção benjaminiana, a criança não é uma tábua
rasa, mas um ser histórico e social capaz de ver o mundo com seus
próprios olhos, alguém que monta e remonta a sua própria história. Nos seus textos,
Benjamin fala sobre o modo peculiar de como a criança é capaz de
criar, colecionar, relacionar, fantasiar e ler o mundo, e é
justamente essa forma de percepção que acreditamos que a criança possui, mesmo em tempos de
capitalismo financeiro, em que elas, por fazer e pertencer à cultura também
estão submetidas cada vez mais precocemente. Se Benjamin estiver certo, as
crianças então seriam estes seres utópicos por natureza, capazes de refazerem e
denunciarem o mundo com suas brincadeiras, gestos e reorganização das coisas
subtraídas dos vestígios deixados por nós adultos.
A
criança está no início de sua formação e por ainda não compreender e
não ser totalmente dominada pela cultura, ela cobra, exige e merece um mundo
melhor do que lhe é dado. É neste sentido que Benjamin pode ser extremamente
útil, pois ele traz à baila essa força inovadora e criadora das crianças que é
seu poder de imaginação e de olhar para as coisas e transformá-las em algo novo
a ser inaugurado.
A
concepção de infância para Benjamin, portanto, vai totalmente
contra a infantilização da criança, para este autor, a criança é autônoma,
criadora, capaz de subverter a ordem das coisas e com seu olhar sensível e
despido de pré-conceitos criar outras realidades, refazer a história a cada
peça, cada pedra, retalho, pedaço, toco, resto, tijolo, detrito. A criança
brinca e brincando ela cria, apreende e transforma a realidade a sua
volta.
[1] Livro em
que é possível ver uma historiografia da criança, desde a idade média até as
nossas sociedades modernas.
[2] Para saber mais sobre estes personagens
que Benjamin coloca como “os heróis da modernidade” ver os ensaios: Experiência e Pobreza in: O anjo da história
e A modernidade in: A modernidade e os modernos.
[3]
Termo que Hannah Arendt utilizou para homenagear postumamente Benjamin em um ensaio intitulado: “O pescador de pérolas”.
Ampliações Benjaminianas: O PiÁ, eu, as crianças e a minha querida equipe: Adreisa, Eliane, Joice, Luis Vítor ,Verônica Fátima e Selma.
Criança
mastigando palavras:
Entra-se em bando para dentro da
biblioteca, lugar acolhedor sem a sobriedade dos tempos de outrora. Por um
instante um pouquinho de ordem até sacar das caixas de madeira o livro que mais
apraz cada um. Muitas vezes, vê-se o livro desejado parar nas mãos de outro.
Finalmente contenta-se com outro para só então entrar nele com uma confiança
sem limites. O silêncio do livro convida a avançar e avançar. Escutam de
escorregão os colegas e não tiram os olhos das palavras que terão que dizer
quando chegar a sua vez. Ao ler as crianças tampam as orelhas, segura o queixo,
lê suspirando em meio ao redemoinho das letras, sente na face o sopro de toda a
história e quando finalmente termina a leitura, toma a coragem para começar de
novo e de novo.
Roda, mochilas pequenininhas com
cores e desenhos da infância que quer se instituir. A criança resiste e na hora
do lanche, narra histórias. Divide o alimento com os amigos, come depressa para
brincar... Deixa tudo espalhado ali, o lixo, os potinhos, as mochilinhas. O
educador atento chama a atenção, é preciso colaboração. Com a mesma pressa
voltam e recolhem seus lixos e mochilas para voltarem correndo para a
brincadeira.
Criança desordeira:
Já conhece todas as artimanhas do
jogo. Faz de conta o tempo todo. Tudo é ensaio sem pausa para tal. Na criança
as coisas passam-se como nos sonhos: não conhecem nada de duradouro, acha
sempre que tudo lhe cai em cima, vem ao seu encontro, esbarra-se com ela.
Criança num carrossel:
O balanço tem a altura certa para
sonhar que se está voando. A criança corre para ele e senta-se como se fosse
sentar em um trono onde poderá dominar este mundo que lhe pertence. Nesses
momentos o que há é um eterno ir e vir, pura sabedoria. Quando o balanço começa
a parar o espaço gagueja e as árvores e todas as sombras, voltam a si. O carrossel
balanço torna-se terreno seguro mais uma vez, ponto zero para mais uma viagem e
trono para outro rei sábio.
Bibliografia:
ANDRÉ, Carminda Mendes.
Apontamentos de uma Arte-Educadora –
Artes Cênicas. São Paulo: Unesp, 2013.
ARENDT, Hannah.
Walter Benjamin. In
Homens em tempos sombrios. São Paulo: Ed.
Schwarcz, 2003.
BENJAMIN, Walter.
Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. Ed. Brasiliense, 1994.
_______.
Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. Ed. 34, 2009.
_______.
O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e técnica,
arte e política. Ed. Brasiliense, 1994.
_______.
Experiência e pobreza. In: Magia e técnica, arte e política. Ed. Brasiliense,
1994
._______.
Sobre o conceito de história. In: Magia e técnica, arte e política. Ed.
Brasiliense, 1994.
._______.
A hora das crianças. Rio de Janeiro. Ed. Nau. 2015
._______.
Rua de Mão única. Infância Berlinense. Belo Horizonte. Ed. Autêntica, 2013.
._______.
O coelho da páscoa descoberto ou Pequeno Guia dos esconderijos. Belo Horizonte.
In: Imagens do pensamento. Ed. Autêntica, 2013
._______.
Conto e cura. Belo Horizonte. In: Imagens do pensamento. Ed. Autêntica, 2013
CHAUI,
Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
[1]
A ideia foi se apropriar de alguns
textos de Walter Benjamin em sua obra "Rua de mão única" e “Infância Berlinense” (Ed.Autêntica, 2013) e
ilustrar com algumas fotos. Foram usados trechos da parte do livro que se chama
"Ampliações" em que Benjamin escreve sobre a percepção das crianças
em relação a alguns temas. Fiz várias e pequenas adaptações para nossa
realidade, mas procurei manter o tom onírico e poético que o autor dá aos
textos. Os textos originalmente (em português) chamam-se: "Criança lendo", "Criança
gulosa", "Criança num carrossel", "Criança desarrumada"
e "Criança escondida".
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